Pronomes Relativos
São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.
Por exemplo: O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as.
Por exemplo: Não sei o que você está querendo dizer.
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Por exemplo: Quem casa, quer casa.
Observe o quadro abaixo:
Quadro dos Pronomes Relativos
Variáveis Invariáveis
Masculino Feminino
o qual
cujo
quanto os quais
cujos
quantos a qual
cuja
quanta as quais
cujas
quantas quem
que
onde
Note que:
a) O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.
Por exemplo:
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção.(= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima.(= a qual)
Os trabalhos que eu fiz referm-se à corrupção. (=os quais)
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para verificar se palavras como "que", "quem", "onde" (que podem ter várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles são usados com referência a pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas preposições:
Por exemplo:
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de que neste caso geraria ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (Não se poderia usar que depois de sobre.)
c) O relativo "que" às vezes equivale a o que, coisa que, e se refere a uma oração.
Por exemplo:
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação natural.
d) O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais.
Por exemplo:
Este é o livro cujas folhas estão rasgadas.
(antecedente) (consequente)
e) "Quanto" é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: tanto(ou variações) e tudo:
Por exemplo:
Doei tantos quantos foram necessários.
(antecedente)
Ele fez tudo quanto havia falado.
(antecedente)
f) O pronome "quem" refere-se a pessoas e vem sempre precedido de preposição.
Por exemplo:
É um profissional a quem muito devemos.
(preposição)
g) "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
Por exemplo: A fazenda onde morava foi invadida.
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em que.
Por exemplo: Sentimos saudades da época em que (quando) morávamos no interior.
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:- como(= pelo qual)
Por exemplo: Não foi correto o modo como você agiu semana passada.
- quando(= em que)
Por exemplo: Bons eram os tempos quando podíamos nadar no rio.
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.
Por exemplo:A natação é um esporte.
Os atletas gostam muito deste esporte.
A natação é um esporte de que os atletas gostam muito.
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo que.
Por exemplo:
O recinto estava cheio de pessoas que conversavam, (que) riam, (que) fumavam.
Importância nada relativa
Não é difícil perceber que os pronomes relativos são peças fundamentais à boa articulação de frases e textos: sua capacidade de atuar como pronomes e conectivos simultaneamente favorece a síntese e evita a repetição de termos.
Pronomes Interrogativos
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).
Por exemplo:
Quem fez o jantar?/ Diga-me quem fez o jantar.
Qual das blusas preferes? / Não sei qual das blusas preferes.
Quantos passageiros embarcaram? / Perguntei quantos passageiros embarcaram.
Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos
Pronomes Substantivos são aqueles que substituem um substantivo ao qual se referem.
Por exemplo:
Nem tudo está acabado. (Nem todo o romance está acabado.)
Aquilo a deixou feliz.
Obs.: ao assumir para si as características do nome que substitui, o pronome seguirá todas as demais concordâncias (gênero - número - pessoa do discurso - marca de sujeito inanimado - marca de situação no espaço).
Pronomes Adjetivos são aqueles que acompanham o substantivo com o qual se relacionam, juntando-lhe uma característica.
Por exemplo:
Este menino é meu filho.
Alguma coisa o deixou alegre.
Observação: a classificação dos pronomes em substantivos ou adjetivos não exclui sua classificação epecífica.
Por exemplo:
Muita gente não me entende. ( muita = pronome adjetivo indefinido).
Trouxe o meu ingresso e o teu. ( meu = pronome adjetivo possessivo / teu = pronome substantivo possessivo).
EXERCÍCIOS
Preencha com o pronome relativo adequado:
01. Vi a moça (…) tu gostas. 02. Vi o país (…) tu vais.
03. Vi o país (…) tu vens. 04. Vi o país (…) tu moras.
05. O modo (…) agiu foi sincero. 06. Tenho tudo (…) quero.
07. Vi a moça (…) tu amas. 08. Eis o livro (…) leitura gostei.
09. Falou tudo (…) quis. 10. Ela viu a mãe do aluno (…) ela gosta.
Texto para a questão 01.
Lixeiro é morto por pegar doce com a mão
O lixeiro O.M.S. foi morto com dois tiros nas costas anteontem por ter posto a mão em um doce em uma lanchonete que não ia comprar. O assassino seria o dono da lanchonete V.G., 65, que, segundo a polícia, estava foragido até a noite de ontem.
(Folha de S. Paulo, 1993)
1. O texto acima apresenta pronome relativo empregado inadequadamente.
a) Diga em que consiste essa inadequação.
___________________________________________________
b) Reescreva o texto, tornando-o mais claro.
___________________________________________________
2. Nos exercícios a seguir há duas frases isoladas.
Relacione-as, usando um pronome relativo.
a) Recebi notícias de meu amigo. Meu amigo mora no exterior.
___________________________________________________
b) O menino foi reprovado. O pai do menino é professor.
___________________________________________________
c) Não pude comparecer à festa. Você promoveu a festa.
___________________________________________________
d) A casa é nova. Moro na casa.
___________________________________________________
d) Não li os livros. Você recomendou os livros.
___________________________________________________
e) A cantora gravou novo disco. Sou admirador da cantora.
___________________________________________________
f) As plantas precisam ser regadas. As plantas estão no jardim.
___________________________________________________
g) Não conheço o escritor. Você se referiu ao livro do escritor.
___________________________________________________
h) Você se referiu ao livro. O livro está esgotado.
_______________________________________________________
Língua e Linguagem
sexta-feira, 25 de março de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Artigo de opinião
Artigo de opinião
É um texto opinativo, de cunho argumentativo. Trata-se de um gênero em que a opinião de um autor sobre um assunto de relevância é defendida, através de recursos argumentativos: comparações, exemplificações, depoimentos, dados estatísticos, etc.
Estrutura:
1. Contextualização e/ou apresentação da questão em discussão.
2. Explicitação da questão em discussão.
3. Utilização de argumentos que sustentam a posição assumida.
4. Consideração de posição contrária e antecipação de possíveis argumentos contrários à posição assumida.
5. Utilização de argumentos que refutam a posição contrária.
6. Retomada da posição assumida e/ou retomada do argumento mais enfático.
7. Proposta ou possibilidade de negociação.
8. Conclusão (pode ser retomada da tese ou posição defendida).
Movimento argumentativo:
1. Sustentação: só se leva em conta a posição que se pretende defender, através do encadeamento de indícios, provas, argumentos que corroborem o que se pretende afirmar;
2. Refutação: busca-se a rejeição de uma tese defendida ou de argumentos apresentados que sejam contrários à opinião do autor (contra-argumentos).
3. Negociação: incorpora-se parte do ponto de vista do outro, num aparente esforço de entendimento, mas na verdade esse recurso é só uma estratégia de enfraquecimento do que se apresenta como contrário ao que se quer defender.
Orientações para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que achou melhor, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor. Deve-se ter preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura dissertativa, aquele que carrega uma idéia nuclear a ser utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto. Existem diversas maneiras de se elaborar a introdução de um artigo de opinião.
c) Escolha os argumentos, entre os anotados, que podem fundamentar a idéia principal do texto de modo mais consciente e desenvolva-os.
De autoridade: a conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituições de pesquisa;
De princípio: a justificativa é legítima, faz apelo a princípios, o que torna a conclusão quase que incontestável;
Por causa: a justificativa e a conclusão têm uma reversibilidade plausível;
Por exemplificação: a justificativa remete a exemplos comparáveis ao que se pretende defender.
Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema: "Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...“.
Interrogação ou uma seqüência de interrogações – é uma forma criativa de envolver e despertar a atenção do leitor. ATENÇÃO! Deve-se tomar cuidado com o número de interrogações: todas deverão ser respondidas por você nos parágrafos argumentativos, pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar que o seu leitor responda por você, muito menos sua banca corretora. “É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União, que tem status de ministério, porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país."
Alusão histórica – organiza-se uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias, etc. "Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre à disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no “mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios."
d) Pense num enunciado capaz de expressar a idéia principal que pretende defender.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a idéia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto)
h) Após o término, releia seu texto observando se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a idéia é fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e por fim observe se o texto como um todo é persuasivo. Reescreva-o se necessário.
DECLARAÇÃO INICIAL – abre-se o parágrafo com uma afirmação. É a forma mais comum de se desenvolver a introdução. “Política e televisão são duas instâncias da sociedade brasileira que parecem reunir o maior número de pessoas despreparadas e desqualificadas. É como se escolhessem a dedo as piores pessoas (com raras exceções) para legislar ou executar, animar shows de auditório ou de entrevistas, etc.”.
É um texto opinativo, de cunho argumentativo. Trata-se de um gênero em que a opinião de um autor sobre um assunto de relevância é defendida, através de recursos argumentativos: comparações, exemplificações, depoimentos, dados estatísticos, etc.
Estrutura:
1. Contextualização e/ou apresentação da questão em discussão.
2. Explicitação da questão em discussão.
3. Utilização de argumentos que sustentam a posição assumida.
4. Consideração de posição contrária e antecipação de possíveis argumentos contrários à posição assumida.
5. Utilização de argumentos que refutam a posição contrária.
6. Retomada da posição assumida e/ou retomada do argumento mais enfático.
7. Proposta ou possibilidade de negociação.
8. Conclusão (pode ser retomada da tese ou posição defendida).
Movimento argumentativo:
1. Sustentação: só se leva em conta a posição que se pretende defender, através do encadeamento de indícios, provas, argumentos que corroborem o que se pretende afirmar;
2. Refutação: busca-se a rejeição de uma tese defendida ou de argumentos apresentados que sejam contrários à opinião do autor (contra-argumentos).
3. Negociação: incorpora-se parte do ponto de vista do outro, num aparente esforço de entendimento, mas na verdade esse recurso é só uma estratégia de enfraquecimento do que se apresenta como contrário ao que se quer defender.
Orientações para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que achou melhor, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor. Deve-se ter preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura dissertativa, aquele que carrega uma idéia nuclear a ser utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto. Existem diversas maneiras de se elaborar a introdução de um artigo de opinião.
c) Escolha os argumentos, entre os anotados, que podem fundamentar a idéia principal do texto de modo mais consciente e desenvolva-os.
De autoridade: a conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituições de pesquisa;
De princípio: a justificativa é legítima, faz apelo a princípios, o que torna a conclusão quase que incontestável;
Por causa: a justificativa e a conclusão têm uma reversibilidade plausível;
Por exemplificação: a justificativa remete a exemplos comparáveis ao que se pretende defender.
Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema: "Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...“.
Interrogação ou uma seqüência de interrogações – é uma forma criativa de envolver e despertar a atenção do leitor. ATENÇÃO! Deve-se tomar cuidado com o número de interrogações: todas deverão ser respondidas por você nos parágrafos argumentativos, pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar que o seu leitor responda por você, muito menos sua banca corretora. “É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União, que tem status de ministério, porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país."
Alusão histórica – organiza-se uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias, etc. "Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre à disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no “mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios."
d) Pense num enunciado capaz de expressar a idéia principal que pretende defender.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a idéia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto)
h) Após o término, releia seu texto observando se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a idéia é fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e por fim observe se o texto como um todo é persuasivo. Reescreva-o se necessário.
DECLARAÇÃO INICIAL – abre-se o parágrafo com uma afirmação. É a forma mais comum de se desenvolver a introdução. “Política e televisão são duas instâncias da sociedade brasileira que parecem reunir o maior número de pessoas despreparadas e desqualificadas. É como se escolhessem a dedo as piores pessoas (com raras exceções) para legislar ou executar, animar shows de auditório ou de entrevistas, etc.”.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
DICAS DE ORTOGRAFIA
Como utilizar corretamente o Ç, S, SS, Z e X
a) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO:
intento = intenção
canto = canção
exceto = exceção
junto = junção
b) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER:
deter = detenção
reter = retenção
conter = contenção
manter = manutenção
c) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:
infrator = infração
trator = tração
redator = redação
setor = seção
d) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO:
introspectivo = introspecção
relativo = relação
ativo = ação
intuitivo – intuição
e) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R:
reeducar = reeducação
importar = importação
repartir = repartição
fundir = fundição
f) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s:
eleição
traição
Grupo 02
a) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
pretender = pretensão, pretensa, pretensioso
defender = defesa, defensivo
compreender = compreensão, compreensivo
repreender = repreensão
expandir = expansão
fundir = fusão
confundir = confusão
b) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR:
inverter = inversão
converter = conversão
perverter = perversão
divertir = diversão c) Usa-se s após ditongo quando houver som de z:
Creusa
coisa
maisena
d) Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa
Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.
e) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulso, expulsão
compelir = compulsório
f) Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR:
ele pôs
ele quis
ele usou
g) Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crise
osmose
• Exceções: deslize e gaze.
h) Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA:
horrorosa
gostoso
• Exceção: gozo
Grupo 03
a) Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
Princesa = princesinha
Casa = casinha
Colher = colherzinha
Pão = pãozinho
b) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
improviso = improvisar
análise = analisar
pesquisa = pesquisar
terror = aterrorizar
útil = utilizar
economia = economizar
c) As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
Teresa
Camponês
Inglês
Embriaguez
Limpeza
Grupo 04
a) Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS:
exceder = excesso, excessivo
conceder = concessão
proceder = processo
b) Os verbos terminados em PRIMIRterão palavras derivadas escritas com PRESS:
imprimir = impressão
deprimir = depressão
comprimir = compressa
c) Os verbos terminados em GREDIR terão palavras derivadas escritas com GRESS:
progredir = progresso
agredir = agressor, agressão, agressivo
transgredir = transgressão, transgressor
d) Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS:
comprometer = compromisso
prometer = promessa
intrometer = intromissão
remeter = remessa
Grupo 05
a) Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em JAR:
Viajar = espero que eles viajem
Encorajar = para que eles se encorajem
Enferrujar = que não se enferrujem as portas
b) Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA:
loja = lojista
canja = canjica
sarja = sarjeta
gorja = gorjeta
c) Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani.
Jiló
Jibóia
Jirau
Grupo 06
a) Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO:
pedágio
sacrilégio
prestígio
relógio
refúgio
b) Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM:
a viagem
a coragem
a ferrugem
• Exceções: pajem, lambujem
c) Palavras iniciadas por ME serão escritas com x:
Mexerica
México
Mexilhão
Mexer
• Exceção: mecha de cabelos
d) As palavras iniciadas por EN serão escritas com x, a não ser que provenham de vocábulos iniciados por ch:
Enxada
Enxerto
Enxurrada
Encher – provém de cheio
Enchumaçar – provém de chumaçoe) Usa-s x após ditongo:
ameixa
caixa
peixe
• Exceções: recauchutar, guache
a) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO:
intento = intenção
canto = canção
exceto = exceção
junto = junção
b) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER:
deter = detenção
reter = retenção
conter = contenção
manter = manutenção
c) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:
infrator = infração
trator = tração
redator = redação
setor = seção
d) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO:
introspectivo = introspecção
relativo = relação
ativo = ação
intuitivo – intuição
e) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R:
reeducar = reeducação
importar = importação
repartir = repartição
fundir = fundição
f) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s:
eleição
traição
Grupo 02
a) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
pretender = pretensão, pretensa, pretensioso
defender = defesa, defensivo
compreender = compreensão, compreensivo
repreender = repreensão
expandir = expansão
fundir = fusão
confundir = confusão
b) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR:
inverter = inversão
converter = conversão
perverter = perversão
divertir = diversão c) Usa-se s após ditongo quando houver som de z:
Creusa
coisa
maisena
d) Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa
Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.
e) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulso, expulsão
compelir = compulsório
f) Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR:
ele pôs
ele quis
ele usou
g) Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crise
osmose
• Exceções: deslize e gaze.
h) Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA:
horrorosa
gostoso
• Exceção: gozo
Grupo 03
a) Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
Princesa = princesinha
Casa = casinha
Colher = colherzinha
Pão = pãozinho
b) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
improviso = improvisar
análise = analisar
pesquisa = pesquisar
terror = aterrorizar
útil = utilizar
economia = economizar
c) As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
Teresa
Camponês
Inglês
Embriaguez
Limpeza
Grupo 04
a) Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS:
exceder = excesso, excessivo
conceder = concessão
proceder = processo
b) Os verbos terminados em PRIMIRterão palavras derivadas escritas com PRESS:
imprimir = impressão
deprimir = depressão
comprimir = compressa
c) Os verbos terminados em GREDIR terão palavras derivadas escritas com GRESS:
progredir = progresso
agredir = agressor, agressão, agressivo
transgredir = transgressão, transgressor
d) Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS:
comprometer = compromisso
prometer = promessa
intrometer = intromissão
remeter = remessa
Grupo 05
a) Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em JAR:
Viajar = espero que eles viajem
Encorajar = para que eles se encorajem
Enferrujar = que não se enferrujem as portas
b) Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA:
loja = lojista
canja = canjica
sarja = sarjeta
gorja = gorjeta
c) Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani.
Jiló
Jibóia
Jirau
Grupo 06
a) Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO:
pedágio
sacrilégio
prestígio
relógio
refúgio
b) Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM:
a viagem
a coragem
a ferrugem
• Exceções: pajem, lambujem
c) Palavras iniciadas por ME serão escritas com x:
Mexerica
México
Mexilhão
Mexer
• Exceção: mecha de cabelos
d) As palavras iniciadas por EN serão escritas com x, a não ser que provenham de vocábulos iniciados por ch:
Enxada
Enxerto
Enxurrada
Encher – provém de cheio
Enchumaçar – provém de chumaçoe) Usa-s x após ditongo:
ameixa
caixa
peixe
• Exceções: recauchutar, guache
domingo, 14 de novembro de 2010
DIFERENÇA ENTRE ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL
Há nomes, que por não terem sentido completo, exige um termo para completá-los. Esse termo é nomeado complemento nominal. O adjunto adnominal às vezes inicia-se por preposição o que acaba gerando dúvidas.
Compare as diferenças:
ADJUNTO ADNOMINAL
I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse.
COMPLEMENTO NOMINAL
I. Pode se referir a substantivos abstratos,adjetivos e a advérbio.
II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
III. Nunca indica posse.
a) o Adjunto adnominal indica posse ou ainda dá uma qualidade ou indica matéria.
Livro do Pedro. (posse)
Livro de Matemática. (característica)
Relógio de ouro. (matéria)
b) O complemento nominal, como o próprio nome sugere, completa o sentido de um nome.
Ela tem medo de escuro.
(medo de quê?)
Temos confiança em Deus.
(confiança em quem?)
c) O adjunto adnominal refere-se a um substantivo concreto.
Sofá de couro.
Copo de vidro.
d) O complemento nominal refere-se a um adjetivo ou a um advérbio.
Achava-se pronto para tudo.
(adj.)
Agiu favoravelmente à justiça.
(adv.)
Até aqui, acredito que não haja tantas dificuldades; o problema é quando o termo preposicionado refere-se a um substantivo abstrato.
1. O amor ao pai foi insuficiente.
2. O amor do pai foi insuficiente.
No exemplo 1, o termo "ao pai" é alvo da ação indicada pelo substantivo “amor". Trata-se, portanto, de um complemento nominal.
No exemplo2, o termo "do pai" apenas delimita ou especifica mais claramente o sentido do substantivo abstrato "amor", sem completar-lhe o sentido. Além disso, o substantivo "pai" é o agente da ação indicada pelo substantivo "amor", logo exerce a funçao de adjunto adnominal.
Compare as diferenças:
ADJUNTO ADNOMINAL
I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse.
COMPLEMENTO NOMINAL
I. Pode se referir a substantivos abstratos,adjetivos e a advérbio.
II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
III. Nunca indica posse.
a) o Adjunto adnominal indica posse ou ainda dá uma qualidade ou indica matéria.
Livro do Pedro. (posse)
Livro de Matemática. (característica)
Relógio de ouro. (matéria)
b) O complemento nominal, como o próprio nome sugere, completa o sentido de um nome.
Ela tem medo de escuro.
(medo de quê?)
Temos confiança em Deus.
(confiança em quem?)
c) O adjunto adnominal refere-se a um substantivo concreto.
Sofá de couro.
Copo de vidro.
d) O complemento nominal refere-se a um adjetivo ou a um advérbio.
Achava-se pronto para tudo.
(adj.)
Agiu favoravelmente à justiça.
(adv.)
Até aqui, acredito que não haja tantas dificuldades; o problema é quando o termo preposicionado refere-se a um substantivo abstrato.
1. O amor ao pai foi insuficiente.
2. O amor do pai foi insuficiente.
No exemplo 1, o termo "ao pai" é alvo da ação indicada pelo substantivo “amor". Trata-se, portanto, de um complemento nominal.
No exemplo2, o termo "do pai" apenas delimita ou especifica mais claramente o sentido do substantivo abstrato "amor", sem completar-lhe o sentido. Além disso, o substantivo "pai" é o agente da ação indicada pelo substantivo "amor", logo exerce a funçao de adjunto adnominal.
OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO
OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO
O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o sentido dos verbos transitivos.
Objeto direto
- vem sempre associado a um verbo transitivo;
- liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
- indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Ex.: Maria vendia doces.
sujeito verbo trans. direto obj.direto
As crianças esperavam os pais.
sujeito v. trans.direto obj.direto
Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido de preposição: é chamado objeto direto preposicionado. Tal preposição ocorre por razões várias e não pela exigência obrigatória do verbo.
Ex.: Estimo aos meus colegas. ( estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija.)
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
A professora não confia em seus alunos.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
O objeto pode ser constituído por pronome oblíquo:
- os pronomes o, a, os, as atuam como objeto direto.
v.trans.direto
Ex.: O pai deixou-as na escola.
obj.direto
- os pronomes lhe, lhes atuam como objeto indireto.
v.trans.indireto
Ex.: A notícia interessava-lhes.
obj.indireto
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo com a transitividade verbal.
v.trans.direto
Ex.: Elegeram-me representante da classe.
obj.direto
v. trans. direto e indireto
Mostraram-nos um mundo inacreditável.
obj.indireto obj.direto
Gramática - Brasil Escola
O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o sentido dos verbos transitivos.
Objeto direto
- vem sempre associado a um verbo transitivo;
- liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
- indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Ex.: Maria vendia doces.
sujeito verbo trans. direto obj.direto
As crianças esperavam os pais.
sujeito v. trans.direto obj.direto
Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido de preposição: é chamado objeto direto preposicionado. Tal preposição ocorre por razões várias e não pela exigência obrigatória do verbo.
Ex.: Estimo aos meus colegas. ( estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija.)
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
A professora não confia em seus alunos.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
O objeto pode ser constituído por pronome oblíquo:
- os pronomes o, a, os, as atuam como objeto direto.
v.trans.direto
Ex.: O pai deixou-as na escola.
obj.direto
- os pronomes lhe, lhes atuam como objeto indireto.
v.trans.indireto
Ex.: A notícia interessava-lhes.
obj.indireto
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo com a transitividade verbal.
v.trans.direto
Ex.: Elegeram-me representante da classe.
obj.direto
v. trans. direto e indireto
Mostraram-nos um mundo inacreditável.
obj.indireto obj.direto
Gramática - Brasil Escola
domingo, 24 de outubro de 2010
10 Exercícios sobre Figuras de Linguagem
10 EXERCÍCIOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM
1. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a)Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório
b)Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios
c)Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades
d)Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento
e)Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
2. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de linguagem chamada:
a)elipse b)metáfora c)hipérbole d)silepse de pessoa e)silepse de número
3. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre metáfora:
a)"A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
b)"Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
c)"Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
d)"Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
e)n.d.a.
4.(FAAP) – “As lágrimas são galas da mentira,E o juramento manto da perfídia.”
(Joaquim Manuel de Macedo)
A segunda oração omite elegantemente o verbo ser, em nome da figura de linguagem:
a) zeugma b) catacrese c) metonímia d) silepse e) elipse
5.No verso “A poesia – é uma luz ... e a alma – uma ave...” ocorrem
a)prosopopéia e catacrese. b)metonímia e antítese. c)hipérbole e catacrese.
d)metáfora e silepse. e)metáfora e zeugma
6.(MACKENZIE) – Assinale a alternativa correta, de acordo com a figura de linguagem que há em: “O povo estourava de rir”.
(Monteiro Lobato)
a)antítese b)metáfora c)hipérbole d)elipse e)zeugma
7.No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma figura de linguagem denominada:
a) metáfora b) personificação c) antítese d) catacrese e)metonímia
8.(Cesesp – PE) Leia atentamente os períodos:
Todos ficamos surpresos.
Essa gente está furiosa e com medo; por consequência, capazes de tudo.
Minha vida é um rio que corre lentamente.
Entre elas, alguém estava envergonhada.
Os períodos acima contêm, respectiva e sucessivamente, as seguintes figuras de sintaxe:
a) Silepse de pessoa, silepse de gênero, anacoluto, silepse de número.
b) Anacoluto, anacoluto, anacoluto, silepse de número.
c) Silepse de número, silepse de pessoa, metonímia, metáfora.
d) Silepse de pessoa, silepse de número, metáfora, silepse de gênero.
e) Silepse de pessoa, metáfora, silepse de gênero, hipérbole.
9. Em cada um dos períodos abaixo ocorre respectivamente uma silepse. Marque a alternativa que classifica corretamente cada uma delas.
“Está uma pessoa ouvindo missa, meia-hora o cansa e atormenta e faz romper em murmurações”.
“E todos assim nos distraímos nesses preparativos”. (Aníbal Machado)
“A multidão vai subindo, subiram, subiram mais”. (Murilo Mendes)
a) silepse de gênero, silepse de número, silepse de número.
b) silepse de pessoa, silepse de número, silepse de pessoa.
c) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de pessoa.
d) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de número.
e) silepse de número, silepse de pessoa, silepse de gênero.
10. Nas orações abaixo, faça a associação de acordo com o seguinte código:
A- metáfora D- elipse
B- comparação E- hipérbole
C- zeugma F- silepse
( ) Em tristes sombras a formosura Em contínuas tristezas, a alegria. (Gregório de Matos)
( ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)
( ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)
( ) “A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
( ) “Vossa Senhoria pode ficar descansado; não digo nada; cá estou para outras.”( Machado de Assis)
( ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)
1. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a)Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório
b)Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios
c)Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades
d)Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento
e)Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
2. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de linguagem chamada:
a)elipse b)metáfora c)hipérbole d)silepse de pessoa e)silepse de número
3. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre metáfora:
a)"A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
b)"Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
c)"Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
d)"Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
e)n.d.a.
4.(FAAP) – “As lágrimas são galas da mentira,E o juramento manto da perfídia.”
(Joaquim Manuel de Macedo)
A segunda oração omite elegantemente o verbo ser, em nome da figura de linguagem:
a) zeugma b) catacrese c) metonímia d) silepse e) elipse
5.No verso “A poesia – é uma luz ... e a alma – uma ave...” ocorrem
a)prosopopéia e catacrese. b)metonímia e antítese. c)hipérbole e catacrese.
d)metáfora e silepse. e)metáfora e zeugma
6.(MACKENZIE) – Assinale a alternativa correta, de acordo com a figura de linguagem que há em: “O povo estourava de rir”.
(Monteiro Lobato)
a)antítese b)metáfora c)hipérbole d)elipse e)zeugma
7.No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma figura de linguagem denominada:
a) metáfora b) personificação c) antítese d) catacrese e)metonímia
8.(Cesesp – PE) Leia atentamente os períodos:
Todos ficamos surpresos.
Essa gente está furiosa e com medo; por consequência, capazes de tudo.
Minha vida é um rio que corre lentamente.
Entre elas, alguém estava envergonhada.
Os períodos acima contêm, respectiva e sucessivamente, as seguintes figuras de sintaxe:
a) Silepse de pessoa, silepse de gênero, anacoluto, silepse de número.
b) Anacoluto, anacoluto, anacoluto, silepse de número.
c) Silepse de número, silepse de pessoa, metonímia, metáfora.
d) Silepse de pessoa, silepse de número, metáfora, silepse de gênero.
e) Silepse de pessoa, metáfora, silepse de gênero, hipérbole.
9. Em cada um dos períodos abaixo ocorre respectivamente uma silepse. Marque a alternativa que classifica corretamente cada uma delas.
“Está uma pessoa ouvindo missa, meia-hora o cansa e atormenta e faz romper em murmurações”.
“E todos assim nos distraímos nesses preparativos”. (Aníbal Machado)
“A multidão vai subindo, subiram, subiram mais”. (Murilo Mendes)
a) silepse de gênero, silepse de número, silepse de número.
b) silepse de pessoa, silepse de número, silepse de pessoa.
c) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de pessoa.
d) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de número.
e) silepse de número, silepse de pessoa, silepse de gênero.
10. Nas orações abaixo, faça a associação de acordo com o seguinte código:
A- metáfora D- elipse
B- comparação E- hipérbole
C- zeugma F- silepse
( ) Em tristes sombras a formosura Em contínuas tristezas, a alegria. (Gregório de Matos)
( ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)
( ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)
( ) “A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
( ) “Vossa Senhoria pode ficar descansado; não digo nada; cá estou para outras.”( Machado de Assis)
( ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
FIGURAS DE LINGUAGEM
Metáfora
Gilberto Gil
Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
FIGURAS DE LINGUAGEM
São recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.
Figuras de som
a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
“Esperava, parada, pregada na porta do prédio.”
b) assonância: consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos.
“Sou uma mulata nata, dada como fada malvada
mulato democrático do litoral.”
c) paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.
“Eu que passo, penso e peço.”
Figuras de construção
a) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.
A vida, não sei realmente se ela vale a pena.
b) anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.
“ Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer”
c) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
“Na sala, apenas quatro ou cinco jovens.” (omissão do verbo haver)
d) inversão: consiste na mudança da ordem natural dos termos na frase.
“De tudo ficou um pouco.
Do meu medo. Do teu asco.”
e) zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu antes.
Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de verbo)
f) polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.
“ E sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito (...)”
g) pleonasmo: consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
“E rir meu riso e derramar meu pranto
h) silepse: consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que se subentende, com o que está implícito. A silepse pode ser:
• De gênero
Vossa Excelência está preocupado.
• De número
Os Lusíadas glorificou nossa literatura.
• De pessoa
“O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca.”
Figuras de pensamento
a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.
“As noites têm sonhos e realidade.”
b) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou alguma coisa personificada).
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!”
c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.
Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)
f) gradação ou clímax: é a apresentação de idéias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax)
“Um coração chagado de desejos
Latejando, batendo, restrugindo.”
c) hipérbole: trata-se de exagerar uma idéia com finalidade enfática.
Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)
d) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.
“A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.
e) prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
Figuras de palavras
a) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com facilidade:
...os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles)
b) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, torna-se outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.
O pé da mesa estava quebrado
c)metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”
d) metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos. Observe:
Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)
e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.
A luz crua da madrugada invadia meu quarto.
Vícios de linguagem
A gramática é um conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas pelo falante.
Quando o falante se desvia do padrão para alcançar uma maior expressividade, ocorrem as figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não-conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem.
a) ambiguidade: trata-se de construir a frase de um modo tal que ela apresente mais de um sentido.
O guarda deteve o suspeito em sua casa. (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)
b) arcaísmo: consiste na utilização de palavras que já caíram em desuso.
Vossa Mercê me permite falar? (em vez de você)
c) barbarismo: consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta.
pesquiza (em vez de pesquisa)
prototipo (em vez de protótipo)
rúbrica (em vez de rubrica)
d) cacófato: consiste no mau som produzido pela junção de palavras.
Paguei cinco mil reais por cada.
e) eco: trata-se da repetição de palavras terminadas pelo mesmo som.
O menino repetente mente alegremente.
f) neologismo: é a criação desnecessária de palavras.
Segundo Mário Prata, se adolescente é aquele que está entre a infância e a idade adulta, envelhescente é aquele que está entre a idade adulta e a velhice.
g) pleonasmo: consiste na repetição desnecessária de uma idéia.
A brisa matinal da manhã deixava-o calmo.
h) solecismo: consiste em desviar-se da norma culta na construção sintática.
Fazem dois anos que Sinhá não aparece. (em vez de faz ; desvio na sintaxe de concordância).
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