Como utilizar corretamente o Ç, S, SS, Z e X
a) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO:
intento = intenção
canto = canção
exceto = exceção
junto = junção
b) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER:
deter = detenção
reter = retenção
conter = contenção
manter = manutenção
c) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:
infrator = infração
trator = tração
redator = redação
setor = seção
d) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO:
introspectivo = introspecção
relativo = relação
ativo = ação
intuitivo – intuição
e) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R:
reeducar = reeducação
importar = importação
repartir = repartição
fundir = fundição
f) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s:
eleição
traição
Grupo 02
a) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
pretender = pretensão, pretensa, pretensioso
defender = defesa, defensivo
compreender = compreensão, compreensivo
repreender = repreensão
expandir = expansão
fundir = fusão
confundir = confusão
b) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR:
inverter = inversão
converter = conversão
perverter = perversão
divertir = diversão c) Usa-se s após ditongo quando houver som de z:
Creusa
coisa
maisena
d) Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa
Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.
e) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulso, expulsão
compelir = compulsório
f) Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR:
ele pôs
ele quis
ele usou
g) Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crise
osmose
• Exceções: deslize e gaze.
h) Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA:
horrorosa
gostoso
• Exceção: gozo
Grupo 03
a) Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
Princesa = princesinha
Casa = casinha
Colher = colherzinha
Pão = pãozinho
b) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
improviso = improvisar
análise = analisar
pesquisa = pesquisar
terror = aterrorizar
útil = utilizar
economia = economizar
c) As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
Teresa
Camponês
Inglês
Embriaguez
Limpeza
Grupo 04
a) Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS:
exceder = excesso, excessivo
conceder = concessão
proceder = processo
b) Os verbos terminados em PRIMIRterão palavras derivadas escritas com PRESS:
imprimir = impressão
deprimir = depressão
comprimir = compressa
c) Os verbos terminados em GREDIR terão palavras derivadas escritas com GRESS:
progredir = progresso
agredir = agressor, agressão, agressivo
transgredir = transgressão, transgressor
d) Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS:
comprometer = compromisso
prometer = promessa
intrometer = intromissão
remeter = remessa
Grupo 05
a) Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em JAR:
Viajar = espero que eles viajem
Encorajar = para que eles se encorajem
Enferrujar = que não se enferrujem as portas
b) Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA:
loja = lojista
canja = canjica
sarja = sarjeta
gorja = gorjeta
c) Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani.
Jiló
Jibóia
Jirau
Grupo 06
a) Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO:
pedágio
sacrilégio
prestígio
relógio
refúgio
b) Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM:
a viagem
a coragem
a ferrugem
• Exceções: pajem, lambujem
c) Palavras iniciadas por ME serão escritas com x:
Mexerica
México
Mexilhão
Mexer
• Exceção: mecha de cabelos
d) As palavras iniciadas por EN serão escritas com x, a não ser que provenham de vocábulos iniciados por ch:
Enxada
Enxerto
Enxurrada
Encher – provém de cheio
Enchumaçar – provém de chumaçoe) Usa-s x após ditongo:
ameixa
caixa
peixe
• Exceções: recauchutar, guache
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
DIFERENÇA ENTRE ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL
Há nomes, que por não terem sentido completo, exige um termo para completá-los. Esse termo é nomeado complemento nominal. O adjunto adnominal às vezes inicia-se por preposição o que acaba gerando dúvidas.
Compare as diferenças:
ADJUNTO ADNOMINAL
I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse.
COMPLEMENTO NOMINAL
I. Pode se referir a substantivos abstratos,adjetivos e a advérbio.
II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
III. Nunca indica posse.
a) o Adjunto adnominal indica posse ou ainda dá uma qualidade ou indica matéria.
Livro do Pedro. (posse)
Livro de Matemática. (característica)
Relógio de ouro. (matéria)
b) O complemento nominal, como o próprio nome sugere, completa o sentido de um nome.
Ela tem medo de escuro.
(medo de quê?)
Temos confiança em Deus.
(confiança em quem?)
c) O adjunto adnominal refere-se a um substantivo concreto.
Sofá de couro.
Copo de vidro.
d) O complemento nominal refere-se a um adjetivo ou a um advérbio.
Achava-se pronto para tudo.
(adj.)
Agiu favoravelmente à justiça.
(adv.)
Até aqui, acredito que não haja tantas dificuldades; o problema é quando o termo preposicionado refere-se a um substantivo abstrato.
1. O amor ao pai foi insuficiente.
2. O amor do pai foi insuficiente.
No exemplo 1, o termo "ao pai" é alvo da ação indicada pelo substantivo “amor". Trata-se, portanto, de um complemento nominal.
No exemplo2, o termo "do pai" apenas delimita ou especifica mais claramente o sentido do substantivo abstrato "amor", sem completar-lhe o sentido. Além disso, o substantivo "pai" é o agente da ação indicada pelo substantivo "amor", logo exerce a funçao de adjunto adnominal.
Compare as diferenças:
ADJUNTO ADNOMINAL
I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse.
COMPLEMENTO NOMINAL
I. Pode se referir a substantivos abstratos,adjetivos e a advérbio.
II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
III. Nunca indica posse.
a) o Adjunto adnominal indica posse ou ainda dá uma qualidade ou indica matéria.
Livro do Pedro. (posse)
Livro de Matemática. (característica)
Relógio de ouro. (matéria)
b) O complemento nominal, como o próprio nome sugere, completa o sentido de um nome.
Ela tem medo de escuro.
(medo de quê?)
Temos confiança em Deus.
(confiança em quem?)
c) O adjunto adnominal refere-se a um substantivo concreto.
Sofá de couro.
Copo de vidro.
d) O complemento nominal refere-se a um adjetivo ou a um advérbio.
Achava-se pronto para tudo.
(adj.)
Agiu favoravelmente à justiça.
(adv.)
Até aqui, acredito que não haja tantas dificuldades; o problema é quando o termo preposicionado refere-se a um substantivo abstrato.
1. O amor ao pai foi insuficiente.
2. O amor do pai foi insuficiente.
No exemplo 1, o termo "ao pai" é alvo da ação indicada pelo substantivo “amor". Trata-se, portanto, de um complemento nominal.
No exemplo2, o termo "do pai" apenas delimita ou especifica mais claramente o sentido do substantivo abstrato "amor", sem completar-lhe o sentido. Além disso, o substantivo "pai" é o agente da ação indicada pelo substantivo "amor", logo exerce a funçao de adjunto adnominal.
OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO
OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO
O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o sentido dos verbos transitivos.
Objeto direto
- vem sempre associado a um verbo transitivo;
- liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
- indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Ex.: Maria vendia doces.
sujeito verbo trans. direto obj.direto
As crianças esperavam os pais.
sujeito v. trans.direto obj.direto
Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido de preposição: é chamado objeto direto preposicionado. Tal preposição ocorre por razões várias e não pela exigência obrigatória do verbo.
Ex.: Estimo aos meus colegas. ( estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija.)
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
A professora não confia em seus alunos.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
O objeto pode ser constituído por pronome oblíquo:
- os pronomes o, a, os, as atuam como objeto direto.
v.trans.direto
Ex.: O pai deixou-as na escola.
obj.direto
- os pronomes lhe, lhes atuam como objeto indireto.
v.trans.indireto
Ex.: A notícia interessava-lhes.
obj.indireto
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo com a transitividade verbal.
v.trans.direto
Ex.: Elegeram-me representante da classe.
obj.direto
v. trans. direto e indireto
Mostraram-nos um mundo inacreditável.
obj.indireto obj.direto
Gramática - Brasil Escola
O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o sentido dos verbos transitivos.
Objeto direto
- vem sempre associado a um verbo transitivo;
- liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
- indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Ex.: Maria vendia doces.
sujeito verbo trans. direto obj.direto
As crianças esperavam os pais.
sujeito v. trans.direto obj.direto
Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido de preposição: é chamado objeto direto preposicionado. Tal preposição ocorre por razões várias e não pela exigência obrigatória do verbo.
Ex.: Estimo aos meus colegas. ( estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija.)
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
A professora não confia em seus alunos.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
O objeto pode ser constituído por pronome oblíquo:
- os pronomes o, a, os, as atuam como objeto direto.
v.trans.direto
Ex.: O pai deixou-as na escola.
obj.direto
- os pronomes lhe, lhes atuam como objeto indireto.
v.trans.indireto
Ex.: A notícia interessava-lhes.
obj.indireto
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo com a transitividade verbal.
v.trans.direto
Ex.: Elegeram-me representante da classe.
obj.direto
v. trans. direto e indireto
Mostraram-nos um mundo inacreditável.
obj.indireto obj.direto
Gramática - Brasil Escola
domingo, 24 de outubro de 2010
10 Exercícios sobre Figuras de Linguagem
10 EXERCÍCIOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM
1. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a)Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório
b)Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios
c)Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades
d)Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento
e)Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
2. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de linguagem chamada:
a)elipse b)metáfora c)hipérbole d)silepse de pessoa e)silepse de número
3. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre metáfora:
a)"A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
b)"Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
c)"Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
d)"Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
e)n.d.a.
4.(FAAP) – “As lágrimas são galas da mentira,E o juramento manto da perfídia.”
(Joaquim Manuel de Macedo)
A segunda oração omite elegantemente o verbo ser, em nome da figura de linguagem:
a) zeugma b) catacrese c) metonímia d) silepse e) elipse
5.No verso “A poesia – é uma luz ... e a alma – uma ave...” ocorrem
a)prosopopéia e catacrese. b)metonímia e antítese. c)hipérbole e catacrese.
d)metáfora e silepse. e)metáfora e zeugma
6.(MACKENZIE) – Assinale a alternativa correta, de acordo com a figura de linguagem que há em: “O povo estourava de rir”.
(Monteiro Lobato)
a)antítese b)metáfora c)hipérbole d)elipse e)zeugma
7.No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma figura de linguagem denominada:
a) metáfora b) personificação c) antítese d) catacrese e)metonímia
8.(Cesesp – PE) Leia atentamente os períodos:
Todos ficamos surpresos.
Essa gente está furiosa e com medo; por consequência, capazes de tudo.
Minha vida é um rio que corre lentamente.
Entre elas, alguém estava envergonhada.
Os períodos acima contêm, respectiva e sucessivamente, as seguintes figuras de sintaxe:
a) Silepse de pessoa, silepse de gênero, anacoluto, silepse de número.
b) Anacoluto, anacoluto, anacoluto, silepse de número.
c) Silepse de número, silepse de pessoa, metonímia, metáfora.
d) Silepse de pessoa, silepse de número, metáfora, silepse de gênero.
e) Silepse de pessoa, metáfora, silepse de gênero, hipérbole.
9. Em cada um dos períodos abaixo ocorre respectivamente uma silepse. Marque a alternativa que classifica corretamente cada uma delas.
“Está uma pessoa ouvindo missa, meia-hora o cansa e atormenta e faz romper em murmurações”.
“E todos assim nos distraímos nesses preparativos”. (Aníbal Machado)
“A multidão vai subindo, subiram, subiram mais”. (Murilo Mendes)
a) silepse de gênero, silepse de número, silepse de número.
b) silepse de pessoa, silepse de número, silepse de pessoa.
c) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de pessoa.
d) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de número.
e) silepse de número, silepse de pessoa, silepse de gênero.
10. Nas orações abaixo, faça a associação de acordo com o seguinte código:
A- metáfora D- elipse
B- comparação E- hipérbole
C- zeugma F- silepse
( ) Em tristes sombras a formosura Em contínuas tristezas, a alegria. (Gregório de Matos)
( ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)
( ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)
( ) “A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
( ) “Vossa Senhoria pode ficar descansado; não digo nada; cá estou para outras.”( Machado de Assis)
( ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)
1. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a)Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório
b)Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios
c)Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades
d)Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento
e)Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
2. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de linguagem chamada:
a)elipse b)metáfora c)hipérbole d)silepse de pessoa e)silepse de número
3. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre metáfora:
a)"A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
b)"Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
c)"Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
d)"Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
e)n.d.a.
4.(FAAP) – “As lágrimas são galas da mentira,E o juramento manto da perfídia.”
(Joaquim Manuel de Macedo)
A segunda oração omite elegantemente o verbo ser, em nome da figura de linguagem:
a) zeugma b) catacrese c) metonímia d) silepse e) elipse
5.No verso “A poesia – é uma luz ... e a alma – uma ave...” ocorrem
a)prosopopéia e catacrese. b)metonímia e antítese. c)hipérbole e catacrese.
d)metáfora e silepse. e)metáfora e zeugma
6.(MACKENZIE) – Assinale a alternativa correta, de acordo com a figura de linguagem que há em: “O povo estourava de rir”.
(Monteiro Lobato)
a)antítese b)metáfora c)hipérbole d)elipse e)zeugma
7.No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma figura de linguagem denominada:
a) metáfora b) personificação c) antítese d) catacrese e)metonímia
8.(Cesesp – PE) Leia atentamente os períodos:
Todos ficamos surpresos.
Essa gente está furiosa e com medo; por consequência, capazes de tudo.
Minha vida é um rio que corre lentamente.
Entre elas, alguém estava envergonhada.
Os períodos acima contêm, respectiva e sucessivamente, as seguintes figuras de sintaxe:
a) Silepse de pessoa, silepse de gênero, anacoluto, silepse de número.
b) Anacoluto, anacoluto, anacoluto, silepse de número.
c) Silepse de número, silepse de pessoa, metonímia, metáfora.
d) Silepse de pessoa, silepse de número, metáfora, silepse de gênero.
e) Silepse de pessoa, metáfora, silepse de gênero, hipérbole.
9. Em cada um dos períodos abaixo ocorre respectivamente uma silepse. Marque a alternativa que classifica corretamente cada uma delas.
“Está uma pessoa ouvindo missa, meia-hora o cansa e atormenta e faz romper em murmurações”.
“E todos assim nos distraímos nesses preparativos”. (Aníbal Machado)
“A multidão vai subindo, subiram, subiram mais”. (Murilo Mendes)
a) silepse de gênero, silepse de número, silepse de número.
b) silepse de pessoa, silepse de número, silepse de pessoa.
c) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de pessoa.
d) silepse de gênero, silepse de pessoa, silepse de número.
e) silepse de número, silepse de pessoa, silepse de gênero.
10. Nas orações abaixo, faça a associação de acordo com o seguinte código:
A- metáfora D- elipse
B- comparação E- hipérbole
C- zeugma F- silepse
( ) Em tristes sombras a formosura Em contínuas tristezas, a alegria. (Gregório de Matos)
( ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)
( ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)
( ) “A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
( ) “Vossa Senhoria pode ficar descansado; não digo nada; cá estou para outras.”( Machado de Assis)
( ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
FIGURAS DE LINGUAGEM
Metáfora
Gilberto Gil
Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
FIGURAS DE LINGUAGEM
São recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.
Figuras de som
a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
“Esperava, parada, pregada na porta do prédio.”
b) assonância: consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos.
“Sou uma mulata nata, dada como fada malvada
mulato democrático do litoral.”
c) paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.
“Eu que passo, penso e peço.”
Figuras de construção
a) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.
A vida, não sei realmente se ela vale a pena.
b) anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.
“ Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer”
c) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
“Na sala, apenas quatro ou cinco jovens.” (omissão do verbo haver)
d) inversão: consiste na mudança da ordem natural dos termos na frase.
“De tudo ficou um pouco.
Do meu medo. Do teu asco.”
e) zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu antes.
Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de verbo)
f) polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.
“ E sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito (...)”
g) pleonasmo: consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
“E rir meu riso e derramar meu pranto
h) silepse: consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que se subentende, com o que está implícito. A silepse pode ser:
• De gênero
Vossa Excelência está preocupado.
• De número
Os Lusíadas glorificou nossa literatura.
• De pessoa
“O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca.”
Figuras de pensamento
a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.
“As noites têm sonhos e realidade.”
b) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou alguma coisa personificada).
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!”
c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.
Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)
f) gradação ou clímax: é a apresentação de idéias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax)
“Um coração chagado de desejos
Latejando, batendo, restrugindo.”
c) hipérbole: trata-se de exagerar uma idéia com finalidade enfática.
Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)
d) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.
“A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.
e) prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
Figuras de palavras
a) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique com facilidade:
...os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles)
b) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, torna-se outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.
O pé da mesa estava quebrado
c)metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”
d) metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos. Observe:
Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)
e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.
A luz crua da madrugada invadia meu quarto.
Vícios de linguagem
A gramática é um conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas pelo falante.
Quando o falante se desvia do padrão para alcançar uma maior expressividade, ocorrem as figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não-conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem.
a) ambiguidade: trata-se de construir a frase de um modo tal que ela apresente mais de um sentido.
O guarda deteve o suspeito em sua casa. (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)
b) arcaísmo: consiste na utilização de palavras que já caíram em desuso.
Vossa Mercê me permite falar? (em vez de você)
c) barbarismo: consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta.
pesquiza (em vez de pesquisa)
prototipo (em vez de protótipo)
rúbrica (em vez de rubrica)
d) cacófato: consiste no mau som produzido pela junção de palavras.
Paguei cinco mil reais por cada.
e) eco: trata-se da repetição de palavras terminadas pelo mesmo som.
O menino repetente mente alegremente.
f) neologismo: é a criação desnecessária de palavras.
Segundo Mário Prata, se adolescente é aquele que está entre a infância e a idade adulta, envelhescente é aquele que está entre a idade adulta e a velhice.
g) pleonasmo: consiste na repetição desnecessária de uma idéia.
A brisa matinal da manhã deixava-o calmo.
h) solecismo: consiste em desviar-se da norma culta na construção sintática.
Fazem dois anos que Sinhá não aparece. (em vez de faz ; desvio na sintaxe de concordância).
Qual a diferença entre língua e linguagem?
O que é linguagem?
É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. A linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens, visto que não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita. Assim, a linguagem é a capacidade natural que o ser humano tem de se comunicar, seja por meio de palavras, gestos, imagens, sons , cores, expressões, etc.
A linguagem pode ser classificada em: verbal e não verbal.
Verbal – quando usa palavras (escrita ou falada)
Não verbal – quando utiliza gestos, sons, cores, imagens, etc.
Pode-se optar pelo uso de uma ou outra forma de linguagem, ou mesmo utilizar a combinação das duas no ato comunicativo.
Um texto narrativo, como por exemplo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete, etc. Linguagem verbal!
Já o semáforo, o apito numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito, etc. Linguagem não verbal!
O que é língua?
Língua é o conjunto de sinais que determinadas comunidades usam para se comunicar. São as regras gramaticais.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/qual-diferenca-lingua-idioma-dialeto-427786.shtml
O emprego do hífen
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO a) Usa-se o hífen | ||
QUANDO O PRIMEIRO TERMO FOR | E O SEGUNDO TERMO INICIAR-SE COM | EXEMPLOS |
a | h | a-histórico |
ab, ob | r | ab-rogar, ab-rupto (forma mais recomendada), ob-reptício |
ad | d, r | ad-digital, ad-referendar |
ex (significandocondição anterior), além, aquém, recém, sem, sota, soto, vice, vizo | qualquer letra | além-mar, aquém-fronteiras, ex-primeiro-ministro, ex-reitor, recém-emancipado, sem-cerimônia, sota-piloto, soto-mestre, vice-diretor, vizo-rei |
bem | h, vogal | bem-aceito, bem-humorado Obs.: Quando o segundo termo se inicia com uma consoante, o advérbio bem por vezes aglutina-se; por vezes, não. Exemplos: bem-bom, bem-falante, bem-pensante, bem-vindo, bem-visto, bendizer, benfeitoria, benquisto. |
mal | h, l, vogal | mal-estar, mal-humorado, mal-limpo Obs.: Quando o segundo termo se inicia com uma consoante que não seja h ou l, o advérbiomal aglutina-se sempre. Exemplos: malcriado, malfalante, malvisto. |
circum, pan | h, m, n, vogal | circum-ambiência, circum-hospitalar, circum-murado, circum-navegação, pan-americano, pan-hispânico, pan-mítico, pan-negritude |
hiper, inter, super | h, r | hiper-humano, hiper-reativação, inter-hemisférico, inter-regional, super-herói, super-realização |
pós, pré e pró (tônicos), quando o segundo termo "tem autonomia" | qualquer letra | pós-eleitoral, pós-graduação, pós-hipófise, pré-ajuste, pré-história, pré-vestibular, pró-africano, pró-homem, pró-satisfação |
sob | r | sob-roda |
sub | b, h, r | sub-base, sub-bibliotecário, sub-hepático, sub-humano, sub-ramo, sub-região |
aero, agro, ante, anti, arqui, auto, bio, contra, eletro, entre, extra, geo, hidro, infra, intra, macro, maxi, micro, mini, multi, neo, proto, pseudo, retro, semi, sobre, supra, ultra, etc. | h | aero-hidroterapia, agro-hidronegócio, ante-histórico, anti-higiênico, arqui-hipérbole, auto-hipnose, bio-historiador, contra-habitual, eletro-hidráulico, entre-hostil, extra-humano, geo-história, hidro-haloisita, infra-hepático, intra-histórico, macro-histórico, micro-histórico, mini-humano, multi-habilidade, neo-helenismo, proto-história, pseudo-herói, retro-história, semi-hidratado, sobre-humano, supra-humano, ultra-humano |
a mesma vogal com que termina o prefixo | ante-estreia, anti-inflamatório, arqui-inimigo, auto-ônibus, contra-anunciar, eletro-ótica, entre-escutar, extra-amazônico, infra-assinado, intra-abdominal, macro-organização, micro-ondas, mini-içador, pseudo-organização, semi-inconsciente, sobre-edificar, supra-atmosférico, ultra-apressado |
b) NÃO se usa o hífen | ||
QUANDO O PRIMEIRO TERMO FOR | E O SEGUNDO TERMO INICIAR-SE COM | EXEMPLOS |
não, quase | qualquer letra | não agressão, não fumante, quase delito, quase irmão |
an, des, in | qualquer letra | analfabeto, anarquia, anatóxico, desaglomerar, desconsiderar, desfazer, inapto, insatisfeito Obs.: Quando a segunda palavra começa comh, ocorre a eliminação dessa letra, como em anepático, anistórico, desumano, inumano. |
co, re | qualquer letra | coabitar, coautor, coerdeiro, coparticipação, cooperar, reaver, reeleição, rebrilhar Obs: Quando a segunda palavra começa comr e s, ocorre aglutinação e essas letras duplicam-se, como em: correferência, cossignatário, rerratificação, resseguro. |
pos, pre, pro (átonos) | qualquer letra | posfácio, preâmbulo, preencher, preeleito, proótico, proposição |
aero, agro, ante, anti, arqui, auto, bio, contra, eletro, entre, extra, geo, hidro, infra, intra, macro, maxi, micro, mini, multi, neo, pluri, proto, pseudo, retro, semi, sobre, supra, tele, ultra, etc. | vogal diferente da que termina o prefixo | aeroespacial, agroindústria, anteaurora, antiácido, arquiabade, autoescola, coadaptação, contraordem, eletroacústico, entreato, extraoficial, infraestrutura, intraepidérmico, macroanálise, microacústico, miniônibus, plurianual, pseudoágata, semiaberto, sobreaquecido, supraescapular, teleator, ultraeconômico |
Consoante, exceto h | aerolevantamento, agronegócio, anteprojeto, infravermelho, antimonarquista, arquimosteiro, autoconhecimento, bioluminescência, contraproposta, eletrocardiografia, entrenoite, extracontinental, geopolítica, hidrometalúrgico, infraconsumo, intranuclear, macrocosmo, maxivestido, microfauna, minibiblioteca, multiprocessador, neomexicano, pluricultura, protobiologia, pseudolatim, , sobrepovoamento, suprapartidário, telejornal, vasodilatador, ultravioleta Obs: Quando a segunda palavra começa com r es, ocorre aglutinação e essas letras duplicam-se, como em: aerossol, agrossocial, antessala, antirracional, antissimbólico, arquirrival, arquissenador, autorreferência, autossuficiência, biorritmo, biossatélite, contrarraciocínio, contrassegurar, eletrossiderurgia, extrarregimental, extrassemântico, georreferenciamento, geossistema, hidrorrepelente, infrarracional, infrassônico, intrarracial, intrassubjetivo, macrorregional, maxirregata, microrregião, microssocial, minirreforma, minissaia, multirreligioso, |
c) O uso do hífen é opcional | ||
QUANDO O PRIMEIRO TERMO FOR | E O SEGUNDO TERMO INICIAR-SE COM | EXEMPLOS |
bi, carbo, zoo | h | bi-hebdomadário e biebdomadário, carbo-hemoglobina e carboemoglobina, carbo-hidrato e carboidrato, zoo-hematita e zooematita, zoo-hematina e zooematina. Obs.: Quando não se usa o hífen, ocorre a eliminação da letra h do segundo termo. |
2 – Demais casos a) Usa-se o hífen | ||
REGRA | EXEMPLOS | OBSERVAÇÃO |
Nas palavras compostas que não têm elemento de ligação e cujos termos são constituídos por substantivo, adjetivo, numeral ou verbo | afro-brasileiro, anglo-saxão, azul-escuro, bel-prazer, boa-fé, conta-gotas, decreto-lei, força-tarefa, guarda-chuva, indo-europeu, mesa-redonda, palavra-chave, para-raios, segunda-feira, seguro-desemprego, tenente-coronel, tio-avô, vaga-lume, vale-transporte | Exceções: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé e outras que, pela tradição ortográfica, já são aglutinadas, como: cantochão, claraboia, passatempo, rodapé, varapau |
Nos gentílicos ou adjetivos pátrios compostos | belo-horizontino, costa-marfinense, cruzeirense-do-sul, norte-americano, mato-grossense-do-sul | - |
Nas denominações geográficas compostas que: - se iniciam com verbo - são formadas pelos adjetivos grã, grão - contêm artigo | - Abre-Campo, Passa-Tempo - Grã-Bretanha, Grão-Pará - Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes | Não se usa o hífen nas demais denominações geográficas compostas, como em Águas Formosas, Belo Horizonte, Cabo Verde, Timor Leste. Exceção: Guiné-Bissau. |
Nas palavras compostas que designam espécies botânicas ou zoológicas | andorinha-do-mar, bem-te-vi, bico-de-papagaio, couve-flor, erva-de-santa-catarina, pimenta-do-reino | Não se usa o hífen em palavras que têm a mesma grafia das espécies botânicas ou zoológicas, mas significado diferente. Exemplo: bico de papagaio (com o sentido de nariz adunco ou de saliência óssea). |
Nas palavras que ocasionalmente formam sequências vocabulares | a ponte Rio-Niterói, o trajeto Belo Horizonte-Montes Claros-Januária | - |
Nas palavras compostas comelementos repetidos (mesmo que tenham uma pequena variação na forma) | blá-blá-blá, reco-reco, trouxe-mouxe, zigue-zague | Não se usa o hífen nos derivados. Exemplo: ziguezaguear. |
Antes de sufixos como açu,guaçu e mirim, de origem tupi-guarani, que representam formas adjetivas, quando: - o primeiro termo termina com oxítona acentuada - a pronúncia exigir a distinção gráfica dos dois elementos | - amoré-guaçu, anajá-mirim, Ceará-Mirim - capim-açu | Trabalhador mirimescreve-se sem o hífen, pois, neste caso, mirim é adjetivo (e não sufixo). |
Entre o antigo artigo el e o substantivo rei | São João del-Rei | - |
Nas palavras compostas em que há o emprego do apóstrofo | caixa-d’água, estrela-d'alva, mãe-d’água, mestre-d’armas, olho-d’água, pau-d’alho, pau-d’arco | - |
b) NÃO se usa o hífen | ||
REGRA | EXEMPLOS | OBSERVAÇÃO |
Nas locuções de qualquer tipo | à toa, à vontade, cão de guarda, cor de café com leite, dia a dia, fim de semana, ponto e vírgula, sala de jantar, tão somente, bumba meu boi, disse me disse, maria vai com as outras, tomara que caia | Exceções: à queima-roupa, ao deus-dará, água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia |
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